Esta semana o Governo Federal anunciou que irá autorizar o saque das contas ativas do Fundo de Garantia para injetar recursos na economia. Parece bom, mas pode ser ruim pra você.
O FGTS foi criado para servir como uma espécie de poupança para o trabalhador. Todos os meses o empregador deposita na conta vinculada do empregado o equivalente a 8% do salário. Ao demiti-lo, o empregador ainda deposita 40% do saldo do fundo de garantia. Quando é demitido, o trabalhador saca o que está depositado e tem esse dinheiro para se manter até arrumar outro emprego.
Se o Governo liberar o saque dos saldos das contas ativas, ou seja, das contas das pessoas que ainda estão no emprego, quem sacar não terá o dinheiro para se manter após a demissão.
Viu como isso pode ser ruim?
No entanto, uma boa opção pode ser sacar e não gastar a grana.
A rentabilidade do FGTS é baixa como a da poupança. Se você colocar o dinheiro em outro tipo de aplicação com rentabilidade maior, ao ser demitido do emprego terá mais grana do que teria se tivesse deixado no FGTS.
Mas antes de sair aplicando em qualquer coisa que o gerente do seu banco aconselhar, pesquise os melhores investimentos, considerando o montante que terá em mãos. O investidor tem acesso a melhores rentabilidades quando tem mais dinheiro para aplicar. Mas isso não quer dizer que quem tem pouca grana não pode aplicar.
Pesquise. Se informe. #ficaadica
O que você planeja fazer com seu FGTS?